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O campeonato de Fórmula 1 atingiu exatamente metade da sua extensão no último GP Áustria (11 de 22 provas) pelo que a próxima prova, nem que seja simbolicamente, é um ponto de viragem. A segunda vitória da Ferrari, depois de um longo período de seis Grandes Prémios a “ver navios”, veio claramente relançar a disputa pelo título.
As próximas provas serão decisivas para determinar se Charles Leclerc (e/ou Carlos Sainz) terão hipóteses reais de levar a luta contra Verstappen até ao fim.
Mas analisemos as estatísticas recentes, as características da prova francesa e tudo o que é relevante em termos de dicas de apostas para o Grande Prémio de França em Fórmula 1!
Eis os mercados de aposta em Fórmula 1 mais relevantes à disposição dos utilizadores das casas de apostas portuguesas para o próximo Grande Prémio.
Tal como no futebol o mercado mais comum e em que todos pensam é o do Vencedor do Jogo. O grande foco de apostas desportivas em Grandes Prémios é em quem será o vencedor da corrida.
É muito habitual que o piloto vencedor não seja aquele que rubrica a volta mais rápida entre todas as efetuadas por todos os pilotos ao longo da corrida. Assim sucedeu no último Grande Prémio (vitória para Leclerc vs. volta mais rápida de Verstappen).
Como a volta mais rápida vale 1 ponto (equivalente a terminar em 10º), torna-se especialmente importante porque influencia as contas do título. E por isso mesmo é que Verstappen se empenhou em obtê-la, pois perdeu apenas 6 pontos para Leclerc em vez dos 8 que perderia se o monegasco vencesse e fizesse, ainda por cima, a volta mais rápida.
No recente Grande Prémio da Grã-Bretanha tivemos três equipas diferentes no pódio: Ferrari, Red Bull e Mercedes (através de Sainz, Pérez e Hamilton, respetivamente). Além das duas equipas da frente, este ano já tivemos sete pódios da Mercedes e um da McLaren. Conseguirá alguém (piloto ou equipa) “perfurar” o binómio Red Bull-Ferrari em Paul Ricard no Grande Prémio da França?
As casas de apostas nacionais apresentam também o importante mercado de longo prazo relativo à vitória no campeonato de pilotos. Com seis vitórias em onze provas, e com 38 pontos de vantagem sobre Charles Leclerc, é compreensível que Verstappen continue a ser apontado como favorito, apesar da derrota evidente na Áustria.
Outros mercados de longo prazo incluem o vencedor do campeonato de construtores e também o “confronto direto” entre colegas de equipa (qual dos dois pilotos de dada equipa obterá mais pontos no final).
A tendência de domínio dos dois teóricos candidatos ao título, Max Verstappen e Charles Leclerc, saiu reforçada após o Grande Prémio da Áustria.
A questão do “primeiro piloto” na Ferrari esteve acesa durante as duas últimas provas. Primeiro pela forma como Sainz “atrasou” Leclerc durante o Grande Prémio da Grã-Bretanha numa forma que, como se viu, podia ter sido resolvida de outra maneira a favor do monegasco.
Depois, por novo episódio de luta entre os Ferrari na corrida de “sprint” na Áustria, que favoreceu o primeiro lugar alcançado por Max Verstappen no evento. A vitória de Leclerc somada à desistência de Sainz ajudou a relançar o monegasco como candidato prioritário ao título por parte da Ferrari.
Ao fim de 11 provas, a Ferrari e a Red Bull são as únicas equipas com vitórias.
A Mercedes fez grandes progressos, como se viu em Silverstone, e parece já ter resolvido o problema de “porpoising” que a afetava desde o início do ano. Mas isso não significa que seja, para já, candidata a regressar às vitórias. Hamilton perdeu uns longos 40 segundos para Leclerc ao longo da corrida austríaca, e num dos circuitos mais curtos do mundial.
Para apostar no vencedor do Grande Prémio de França, importa determinar:
A determinação de qual das equipas da frente será a mais rápida e consistente será um passo de gigante para apostar com certeza estatística sólida no vencedor. É altamente provável que o piloto vencedor seja um dos respetivos quatro, como aconteceu sempre até agora este ano.
Na Red Bull, como tem sido a tónica desde que Daniel Ricciardo abandonou a equipa no final de 2018, Max Verstappen deverá ser o “ponta de lança”.
São extraordinariamente raras as ocasiões em que Verstappen se mostra meramente “ao nível” de um colega de equipa desde 2019. Esta consistência de resultados contra colegas de equipa está claramente ao nível do que apresentavam Ayrton Senna e Michael Schumacher.
A vitória de Pérez no Mónaco surgiu em função de uma circunstância anómala: Verstappen não pôde completar a sua tentativa de qualificação no sábado e isso deixou-o numa posição mais atrás da grelha do que seria provavelmente possível – e isso permitiu ao mexicano estar na posição de aproveitar o erro estratégico da Ferrari na corrida. À parte circunstâncias destas, Verstappen deverá ser o favorito na Red Bull.
Na Ferrari, as declarações do diretor Binotto a afirmar que não existem ordens de equipa poderão não ter caído bem no íntimo psicológico de Charles Leclerc. Porém, como bom “top driver”, este não deixou que isso o afetasse no Red Bull Ring.
Os resultados da época, em termos de vitórias, posições na frente, voltas à frente do colega sem circunstâncias anormais, etc., tornam a reforçar que será o monegasco o favorito a “representar” a Ferrari na luta contra a Red Bull até no Grande Prémio da França.
As questões atípicas que já referimos acima estão sempre presentes e não podem ser descartadas.
Não se prevê chuva para o sul de França no próximo fim de semana, pelo que os pilotos que não os das quatro equipas de topo vêm reduzidas as suas hipóteses. Também atípico é um abandono por falha mecânica – se bem que tanto Red Bull como Ferrari já tiveram a sua dose de infortúnio este ano.
A monumental falha de motor de Sainz na Áustria, provocando um incêndio no carro, mostra que a Scuderia tem tido imensas dificuldades na resolução de questões técnicas de fiabilidade, apesar de todo o trabalho já desenvolvido com o carro ao longo de 11 Grandes Prémios e vários meses. Tal poderá continuar a condicionar os resultados.
Vejamos agora as principais circunstâncias e elementos à volta da prova no histórico circuito de Paul Ricard, também por vezes denominado como “Le Castellet”, da região onde foi construído.
Tem sido praticamente impossível determinar se um dos dois carros (Red Bull ou Ferrari) tem sido claramente o mais rápido em cada fim de semana e em cada circuito. O equilíbrio tem sido a nota dominante, com os detalhes a decidirem o resultado de cada corrida.
Na última prova, na Áustria, os dois carros estavam ao mesmo nível até se compreender que o da Red Bull estava a “gastar” mais os pneus (mesmo nas mãos de Verstappen, que na oitava época de Fórmula 1 já mostrou ser exímio na gestão de pneumáticos que a F1 moderna exige). Este fator foi inesperado, nomeadamente para a equipa (Helmut Marko, consultor da equipa taurina, reconheceu publicamente essa surpresa após a prova) e também para os apostadores.
Alguns peritos apontam que o favoritismo de Verstappen se deve ao facto de a pista francesa ser mais favorável à Red Bull, por ser um circuito de velocidades altas no qual a Red Bull tem sido mais forte que a Ferrari. Mas esse prognóstico é incerto.
Paul Ricard tem longas retas, mas muitas curvas de média-baixa velocidade, e alguns esperam que nele a Ferrari seja mais rápida. Isso mesmo afirmou Felipe Massa, em entrevista recente reproduzida na imprensa especializada internacional, e a propósito de uma pergunta sobre a luta interna entre Sainz e Leclerc. O vice-campeão brasileiro declarou que atualmente, sendo a Ferrari mais forte em circuitos de média-baixa velocidade, França e Hungria seriam duas provas favoráveis em termos de ritmo por volta.
Os candidatos ao título venceram 9 das 11 provas de 2022 e têm sido consistentemente mais rápidos que os respetivos colegas de equipa. As apostas mais seguras e conservadoras terão naturalmente de ir para eles, até porque estão ambos num bom momento de forma.
Os comentários de Felipe Massa e o resultado do Red Bull Ring foram, para já, insuficientes para desalojar Verstappen do “cargo” de favorito das casas de apostas. Mas fará a aposta em Leclerc algum sentido?
Depois de muita polémica em tornos dos resultados e performances do heptacampeão no início da época, Hamilton está agora silenciosamente a apagar tal polémica. No final da corrida na Áustria mostrou-se insatisfeito pelo facto de o ritmo de corrida do Mercedes ter ficado longe do das equipas da frente. Mas o certo é que obteve o seu terceiro pódio consecutivo, e aproxima-se de George Russell na tabela do campeonato.
Os abandonos de Pérez e Sainz permitiram o resultado acima, mas o certo é que o Hamilton parece agora destinado a ser “o melhor dos outros”, líder do pelotão intermédio, desalojando Russell do lugar. E pode ser certamente candidato a terminar mais vezes no pódio.
Se a Mercedes continuar a corrigir problemas no carro, como eliminou o “porpoising”, a qualquer momento pode encontrar-se com um ritmo de corrida quase vencedor, como sucedeu já em Barcelona e em Silverstone.
Atenção a uma circunstância importante neste Grande Prémio da França!
Algumas casas de apostas já pagam prémios superiores pela aposta numa vitória de Pérez e Sainz do que em Hamilton.
Apesar do ritmo de desenvolvimento que a Mercedes tem mostrado, esse momento pode ainda não ter chegado. Tanto Pérez como Sainz ainda são, em nosso entender e olhando às últimas 11 corridas, candidatos mais prováveis a vencer uma corrida do que Hamilton.
Não foi por acaso que tanto um como o outro já venceram um Grande Prémio cada este ano. Eles estão ao volante de carros vencedores na temporada de 2022 e isso ajuda a que as oportunidades para vencer apareçam.
O melhor critério para escolher uma casa de apostas para apostar em Fórmula 1 é, como sempre, o das odds, e principalmente a odd aplicável à aposta pretendia.
As odds para apostar em Verstappen como vencedor do Grande Prémio de França oscilam entre 2,20 e 2,30. Já as odds de Leclerc têm mostrado uma variação superior, entre 2,30 e 2,80. Escolha a melhor, de acordo com a sua preferência.
De uma forma geral, devem salientar-se outros fatores que influenciam a escolha do apostador:
Poderá assistir ao Grande Prémio de França através do serviço da F1TV ou de um serviço pago de televisão – em Portugal é a Sport TV que detém os direitos de transmissão.
Poderá também verificar se alguma das casas de apostas portuguesas inclui o Grande Prémio nas suas ofertas de “live streaming”, sendo que esta opção tem vindo a crescer nos últimos tempos.
O campeonato de Fórmula 1 não está exatamente “ao rubro”, no sentido em que Verstappen ainda tem uma boa vantagem pontual sobre Leclerc.
No entanto, os acontecimentos das duas últimas provas demonstram que a Red Bull está longe de ser invencível, que a Ferrari tem uma palavra a dizer na luta pelo título e que a Mercedes, embora demasiado atrasada para o campeonato, poderá vir a lutar por vitórias.
O Grande Prémio de França será mais um emocionante capítulo da presente temporada.
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